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Já pensou nas competências essenciais de hoje e naquelas que considerávamos fundamentais há uns anos? É verdade, o mundo do trabalho mudou. Um bom currículo já não é aquele repleto de competências técnicas.

Numa empresa empenhada em construir o futuro, são as soft skills que potenciam as competências técnicas, já que estabelecem a base para o relacionamento pessoal e interpessoal.

Mas será que estamos a dar a devida atenção a estas competências? E será que elas nos podem ajudar na adaptação a um mundo onde todos os dias há novidades, desafios e oportunidades?

Nesta segunda parte da entrevista com a formadora, Carla Afonso [link para primeira parte], falamos de soft skills. Mas também de futuro. Afinal, os dois conceitos andam muito ligados. Quer saber mais?

Entrevista – Parte 2

AG: Hoje em dia já não basta ter um bom currículo, repleto de competências técnicas (ou hard skills). As soft skills – uma área que a Carla conhece bem – são cada vez mais importantes na hora de contratar. Que competências são estas?

CA: As soft skills são fundamentais para a produtividade. São elas que potenciam as pessoas com boas competências técnicas. Não quero subvalorizar as competências técnicas, mas a questão é que não trabalhamos sozinhos. Estamos numa organização, rodeados de personalidades e formas de estar diferentes.

Temas como a gestão emocional numa equipa de trabalho, aumento da resiliência, gestão de stress, motivação… Como é que eu dou feedback? Como é que o recebo? Como comunicar? São coisas intangíveis, mas são pilares do funcionamento relacional e interpessoal que, depois, tornam possível a aplicação das competências técnicas no dia-a-dia.

É por isso que as soft skills têm um papel importantíssimo naquilo que é o trabalho da organização. E, para mim, que trabalho especificamente nessa área, é fascinante ver a transformação nas pessoas, bem como os resultados a muito curto-prazo.

Não é só uma questão de produtividade, mas também de satisfação e de retenção de talentos.

Carla Afonso

AG: Quer isso dizer que as empresas são feitas de pessoas que se conhecem bem a si mesmas, assim como àqueles com quem trabalham?

CA: Absolutamente. As empresas são feitas de pessoas e quanto melhor elas se sentirem, quanto maior for a conexão e confiança, melhor será a cooperação.

Não é só uma questão de produtividade, é uma questão de satisfação, que sai reforçada, e de retenção de talentos, porque não retê-los acarreta custos elevadíssimos. O que depois também se reflete nos índices de produtividade.

AG: Falemos de outro conceito muito atual, o reskilling, esta ideia de que as pessoas devem fazer formação em várias áreas ao longo da sua vida. Como é que nos podemos preparar para esta inevitabilidade?

CA: Acho que ajuda muito se tivermos um kaizen pessoal. O mundo está em rapidíssima transformação, seja o mercado de trabalho, seja a economia ou a política. Já não há empregos para toda a vida. As pessoas querem desafio, novidade e crescimento. Para sobrevivermos, temos de nos adaptar. E, para nos adaptarmos, precisamos de uma atitude de aprendizagem contínua. Por isso falo de kaizen pessoal.

Isto abre-nos outras perspetivas, permite-nos ter competências variáveis, sermos mais polivalentes, mais diferenciadores e até mais apetecíveis para o mercado de trabalho.

Este reskilling veio para ficar e acho até que se vai acentuar. Vão sobreviver e florescer as pessoas que estiverem disponíveis para se superarem, para atuarem fora da sua zona de conforto e encontrarem outras competências, melhorarem as que já têm e interligarem as duas.

Já ouviu o nosso podcast?

Oiça aqui a entrevista completa com a nossa formadora, Carla Afonso.

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