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“Conhecimento é a 1ª fase da formação em primeiros socorros, aplicá-lo é o seguinte”

“Conhecimento é a 1ª fase da formação em primeiros socorros, aplicá-lo é o seguinte”

É transversal a qualquer área, mas quando se trata de Primeiros Socorros há duas componentes que são fundamentais: conhecimento e ação. Para o nosso formador, Vítor Braga, uma formação em Primeiros Socorros não pode descurar estes pilares. Afinal, como o próprio diz, conhecimento é a 1ª fase da formação, saber aplicá-lo é o passo seguinte.

aqui demos a conhecer a experiência do nosso formador no domínio da emergência e prestação de auxílio, bem como a missão que guia cada ação de formação que leva às empresas e seus colaboradores.

Mas, hoje, vamos conhecer em detalhe o que implica uma formação em Primeiros Socorros. É que, na verdade, falamos de um momento que envolve:

      • Interação;
      • Avaliação;
      • Planeamento;
      • E decisão.

Vamos, então, falar do conhecimento em primeiros socorros e de como aplicá-lo nesta segunda parte da entrevista a Vítor Braga!

Academia GROW – Perante um acidente de trabalho, seja uma queimadura, queda ou outro, quais os primeiros cuidados que um socorrista deve adotar?

Vítor Braga – Primeiro, o socorrista deve ter uma atitude calma e segura, avaliar os riscos e perceber se tem condições de segurança para intervir junto da vítima. Se for o caso, aproxima-se da mesma, avalia a sua condição e presta o socorro adequado ao tipo de ocorrência que tem em mãos.

Sendo necessário, liga 112 para pedir um meio de socorro mais diferenciado e para encaminhar a vítima ao hospital.

AG – E o que fazer enquanto aguarda a chegada da equipa de bombeiros?

VB – Se fez o pedido, aguarda a chegada da equipa e faz toda a ponte de informação entre a vítima e as equipas dos bombeiros/INEM, colaborando com eles se for solicitado. É este o treino que fazemos nos cursos de primeiros socorros. Ter o conhecimento é a 1ª fase da formação, saber aplica-lo é o passo seguinte..

“O socorro à vítima é um momento de interação, avaliação, planeamento e decisão.”

AG – Nesses momentos de avaliação, socorro e eventual colaboração com socorristas profissionais, é preferível trabalhar em equipa ou pode a ação individual trazer resultados mais rápidos e eficazes?

VB – O socorro à vítima é um momento de interação, avaliação, planeamento e decisão. É um momento onde se deve privilegiar o trabalho em equipa porque são vários aspetos a serem aplicados simultaneamente e podemos dividir tarefas se assim for necessário.

Sendo assim, o trabalho em equipa pode trazer mais benefícios ao socorro do que o trabalho individual propriamente dito.

 

AG – Há alguma circunstância em que isso não seja aconselhável?

VB – Em equipa, podemos articular vários aspetos ao mesmo tempo sem comprometer o socorro à vítima. Mas é de realçar que esta “equipa”, para funcionar, deve estar munida de um nível básico de conhecimento. Caso isso não seja possível, privilegiamos o socorro apenas pela pessoa qualificada no local.

 

AG – Outra ação abordada na formação em Primeiros Socorros é a chamada para o 112. Quais as informações fundamentais para agilizarmos a resposta?

VB – As informações fundamentais para uma resposta rápida e eficaz são:

      • A localização exata (morada) e sempre que possível, com indicação de pontos de referência,
      • O número de telefone do qual estamos a ligar;
      • O número de vítimas, o sexo e a idade aparente das pessoas a necessitar de socorro;

O tipo de situação que temos (doença, acidente, parto, etc.), o que vemos, as queixas principais, o que observamos e o que sabemos fazer (“Tenho formação de primeiros socorros e sei fazer, por exemplo, Suporte Básico de Vida).

“Conhecimento das técnicas de preservação da vida é fundamental para a correta abordagem à vítima”

AG – Numa empresa, quais as qualidades que deve ter alguém formado em primeiros socorros?

VB Ser calmo e seguro para lidar com toda a situação que tem em mãos de uma forma correta. Ter autoconfiança e conhecimento, conhecimento básico, mas amplo de primeiros socorros, conhecimento das técnicas de preservação da vida é fundamental para a correta abordagem à vítima.

Também senso de urgência e facilidade na tomada de decisões, ou seja, conseguir compreender de forma rápida o que é mais urgente numa situação de emergência onde muitas vezes, não há tempo para dúvidas. É preciso que o socorrista tenha noção das suas ações e que possa efetuá-las de maneira assertiva.

 

AG – E ao nível da atuação?

VB – Conhecer e respeitar seus limites. É muito importante que o socorrista tenha plena noção dos seus limites e não os ultrapasse. O socorrista deve atuar com a intenção de manter a vítima viva e estável até que as equipas de emergência cheguem, não ultrapassando esse limite. Ser eficaz, ou seja, ir direto ao ponto é muito importante na atuação do socorrista. Por isso, é fundamental que já na primeira abordagem ele procure informar-se sobre a situação completa, entendendo o que aconteceu e quais as medidas a tomar.

 

AG – Mas, perante uma situação de emergência, na rua ou no local de trabalho, diferentes pessoas reagem de modo diferente…

VB – É verdade que as pessoas reagem de forma diferente às situações de emergência. Nem todas têm a capacidade de gerir o stress da melhor forma. Mas o treino e a casuística em lidar com este tipo de situações é que nos vão dar o traquejo e a calma necessária para abordar adequadamente cada situação. Por isso, na minha análise, a formação tem que incidir também no treino, na prática, na criação de cenários, criar obstáculos, preparar o socorrista para controlar emoções, gerir cenários, gerir pessoas…

“A formação tem que incidir no treino, na prática, na criação de cenários”

AG – As suas formações em Primeiros Socorros envolvem também esse treino?

VB – As formações que habitualmente ministro têm uma componente direcionada precisamente a esta gestão de cenários e gestão de stress. Assim, todo o conhecimento absorvido pelo formando é posto em prática corretamente, para que este socorrista que estamos a formar seja parte integrante da solução e não mais um problema a gerir no local.

 

AG – E é possível treinar essa capacidade de gestão mesmo em formações com cargas horárias mais reduzidas?

VB – É obvio que nem sempre conseguimos situações de treino ideais porque temos formações com cargas horárias diferentes, algumas mais curtas e temos que ajustar a abordagem dos conteúdos teóricos à prática. Mas sem dúvida que, mesmo com estas formações curtas, os formandos aprendem a gerir e a controlar emoções e reações, conseguindo pôr em prática todos os conteúdos abordados na formação.

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Primeiros Socorros: “Conhecimento para intervir é conhecimento para prevenir”

Primeiros Socorros: “Conhecimento para intervir é conhecimento para prevenir”

Há algo que Vítor Braga faz questão de deixar claro nas suas formações de Primeiros Socorros: “conhecimento para intervir é conhecimento para prevenir”. Este é, na verdade, o lema que o nosso formador leva às empresas que visita, guiado pela missão de posicionar os Primeiros Socorros como um dos pilares fundamentais do sucesso.

Afinal, falar de segurança no trabalho é mais do que apenas prevenir acidentes. É também uma forma de nos dotarmos de ferramentas para o dia-a-dia e, no caso das empresas, garantir a segurança, motivação e produtividade.

Vítor Braga combina todas estas componentes nas suas formações, mas também no seu dia-a-dia. Aliando a vocação de formador com a atividade enquanto Técnico de Emergência Pré-Hospitalar, conta com mais de 18 anos de experiência em emergência e procura levar às empresas conhecimento prático para intervir e prevenir. Conhecimento esse que, por sua vez, se transformará em segurança e satisfação.

Sobre isso falaremos, porém, na segunda parte desta entrevista. Para já, vamos conhecer melhor o nosso formador em Primeiros Socorros, Vítor Braga!

Academia Grow – Quando nasce a paixão pela emergência e prestação de auxílio?

Vítor Braga – A paixão pela emergência surgiu em 2002, quando ingressei num corpo de bombeiros com o objetivo de ministrar a componente de treino físico nas escolas de aspirantes a bombeiros. Como a minha formação base é desporto e educação física e havia uma lacuna grande de formação nessa área nos bombeiros, foi-me feito o convite e aceitei.

Logo nesse ano, decidi fazer a minha primeira formação na área da saúde e primeiros socorros, com um curso de 8 horas de suporte básico de Vida.

AG – E quando é que se deu o click para fazer da emergência o seu futuro?

VB – Posso dizer que esse curso foi o “click” que me levou a aprofundar uma área que tanto me fascina. A partir daí foi sempre a tentar saber mais, com muitas formações, em 2006 ingressei numa escola de estagiários (aspirantes) a bombeiro e fiz cerca de 200h de formações (muitas delas direcionadas à emergência pré-hospitalar).

Em 2008 e já com a certeza que queria fazer da emergência o meu percurso profissional, concorri ao INEM, onde permaneço até hoje como Técnico de Emergência Pré-Hospitalar. São mais de 18 anos de experiência na área da emergência pré-hospitalar e milhares de horas de formação adquirida e administrada.

“O conhecimento básico de primeiros socorros devia ser inerente ao conhecimento base de qualquer cidadão.”

AG – Foi aí que nasceu a vocação pelo ensino e pela partilha dos conhecimentos que foi adquirindo?

VB – Juntamente com a minha vontade em aprender a socorrer nasceu a minha outra paixão: ensinar. Comecei a dar formação em 2009, começando pela formação nos bombeiros, passando depois por formação nas escolas, em cursos CEF e EFA. Atualmente, colaboro com diversas empresas de formação na área dos primeiros socorros, técnicas de socorrismo, suporte básico de vida e suporte básico de vida com DAE (Desfibrilhador Automático Externo). E sou também formador interno do INEM nas valências de Suporte Básico de Vida com DAE.

 

AG – O facto de não trabalharmos sozinhos, seja num escritório ou numa fábrica, torna a formação em Primeiros Socorros mais importante?

VB – Na minha opinião o conhecimento básico de primeiros socorros devia ser inerente ao conhecimento base de qualquer cidadão.

 

AG – Mas qual a importância de se dotar os trabalhadores de conhecimentos em primeiros socorros?

VB – Numa empresa que opera essencialmente em escritório ou numa indústria, existem sempre riscos inerentes à atividade em questão. Atualmente, as empresas dispõem de planeamentos de segurança e têm protocolos a seguir em caso de acidentes… Por isso mesmo é importante formar os colaboradores, dotá-los de conhecimentos teóricos e técnicos, as chamadas “skills”. Serão essas skills que lhes permitirão efetuar o primeiro socorro, o qual é fundamental e, muitas vezes, determinante para a vida da vítima até à chegada dos meios de socorro diferenciados.

 

AG – São os tais “pequenos grandes” gestos que podem fazer a diferença…

VB – São estes “pequenos” gestos que salvam vidas, são estes gestos que tentamos e queremos transmitir aos formandos, tornando-os elementos fundamentais e decisivos na prestação dos primeiros cuidados à vítima.

“Cabe-nos a nós, formadores e empresas de formação, mostrar a importância dos Primeiros Socorros como um pilar fundamental para o crescimento das empresas”

AG – E é uma formação que deve se aplica somente aos trabalhadores?

VB – Este conhecimento deve ser inerente não só ao colaborador, que opera na linha principal de uma indústria, mas também ao administrativo que trabalha no escritório. Isto porque, a qualquer momento, alguém ao nosso lado pode precisar de ajuda. Como eu costumo frisar na formação: “Quando menos esperamos o inesperado acontece”.

 

AG – Estão as empresas hoje mais conscientes da importância de se conhecerem práticas de primeiros socorros? Ou ainda há caminho a fazer?

VB – Sim, penso que atualmente as empresas estão mais conscientes da importância de dotar os seus colaboradores de conhecimento prático de primeiros socorros. Devido ao planeamento obrigatório de segurança e à fiscalização cada vez mais “apertada”, surge também a necessidade de se criarem equipas preparadas para atuarem nessas situações.

Contudo creio que existe ainda muito trabalho a fazer nesta área. Existe muito aquela mentalidade: “Os acidentes só acontecem aos outros, na nossa empresa fazemos tudo com cuidado e não corremos riscos”.

 

AG – Qual o papel que a formação em Primeiros Socorros pode ter no crescimento das empresas?

VB – Na minha perspetiva, cabe-nos a nós, formadores e empresas de formação, mostrar a importância dos Primeiros Socorros como um pilar fundamental para o crescimento das empresas.

Colaboradores preparados para atuar são colaboradores motivados, são colaboradores que vão moldar o pilar da segurança e tornar a empresa sólida nessa área. Até porque, ao dotarmos o colaborador de conhecimento, não só o ajudamos a intervir como também a prevenir… É algo que deixo sempre claro nas minhas formações: “Conhecimento para intervir é conhecimento para prevenir”.

“Colaboradores preparados para atuar são colaboradores motivados”

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ENTREVISTA: 4 dicas vitais para recrutar os melhores talentos!

ENTREVISTA: 4 dicas vitais para recrutar os melhores talentos!

Se procurava dicas vitais para recrutar os melhores talentos, veio ao sítio certo: temos uma entrevista para si!

No mundo dos recursos humanos (RH), recrutar os melhores pode ser uma verdadeira agonia. E reter talento depois de o encontrar, garantindo o acompanhamento e correspondendo às expetativas de todos, é uma tarefa bem complexa! Sobretudo, quando trabalhamos com técnicas e ferramentas obsoletas, num loop impiedoso de carga administrava e longas horas…

Para percebermos melhor estes desafios, entrevistámos um especialista em recrutar os melhores talentos, António Cunha. Ele é Head of People & Culture na Care To Beauty, professor na Universidade do Minho e conta já com mais de 10 anos a ajudar empresas.

Juntamente com a Academia GROW da Estrategor, António Cunha está a organizar um workshop em recrutamento, seleção e a arte de bem receber e, hoje, o formador partilha 4 dicas vitais para recrutar os melhores… sem estragar tudo, claro!

 

“Uma dica vital para recrutar os melhores, sem estragar tudo, é tornar os anúncios genuínos. Haver transparência do ponto de vista salarial também é algo a ponderar e isso já acontece noutros países.”

António Cunha

Formador em recrutamento, seleção e a arte de bem receber

1ª dica vital para recrutar melhor: criar um anúncio “sexy”!

Academia GROW (AG): Um desafio comum a grandes e a pequenas empresas é o anúncio. Ora, como podem as empesas criar um bom anúncio e, com isso, aumentar o número de bons candidatos?
António Cunha (AC): As pequenas empresas partem em desvantagem, pois não tem um employer branding tão consolidado no mercado, o que é normal. Mas há formas de chamar à atenção. Um dos segredos é torná-los genuínos, pois é esse conteúdo que tende a gerar mais impacto. Também as gerações mais novas tendem procurar projetos com que se identifiquem. Logo, quanta mais informação tiverem do seu lado, mais rápida e facilmente tomarão decisões.

AG: E o valor em causa, o range salarial, deve constar já no anúncio ou não?
AC: Haver transparência no anúncio quanto ao ponto de vista salarial também é algo a ponderar. É uma discussão a que já assistimos em países como os Estados Unidos da América e a experiência diz-me que, quando expressamos o range salarial, há mais interesse e mais candidatos. Mas o crucial é os anúncios espelharem a linguagem das pessoas para quem se dirigem. Algo que cria dissonância é anunciarmos uma vaga e falarmos uma linguagem antagónica.

 

2ª dica vital: apostar nas redes sociais, parcerias e networking

AG: Essencial para recrutar os melhores é também o meio de divulgação. As redes sociais, como o Linkedin, trouxeram mudanças importantes, não foi?
AC: O Linkedin, no fundo, foi um game changer muito grande. Estamos à distância de uma pesquisa, há contas premium que ajudam a refinar a pesquisa, podemos procurar uma competência específica. Há uma pool de talento mais concentrada e isso simplifica muito! Mas outro aspeto interessante são as recomendações, que dão algumas garantias a quem está a recrutar.

AG: E quanto a parcerias e networking? Também ajudam?
AC: Se falarmos em parcerias com entidades especializadas, sim, são fundamentais. As empresas nem sempre têm meios para resolver internamente os processos de recrutamento. Claro que há todo o interesse em resolver o recrutamento in-house, evitando intermediações ou fees, mas as parcerias ajudam a estreitar o gap em áreas técnicas. E são fundamentais quando queremos que os processos de recrutamento se desenrolem de forma célere.

 

 

“Nós, recrutadores, não queremos que as pessoas se saiam mal na entrevista. É algo que gera frustração e perda de tempo. O que queremos é extrair o melhor das pessoas.”

3ª dica vital: fazer as perguntas certas para recrutar os melhores!

AG: Há outra fase que, tradicionalmente, ocupa tempo e gera ansiedade: a entrevista. Como garantir que fazemos as perguntas certas e que ouvimos as respostas certas?
AC: Hoje, os candidatos comparecem às entrevistas muito bem preparados. Não é de estranhar. Há mais tips sobre como preparar uma entrevista e quais as perguntas a antecipar. Mas hoje em dia há uma tendência interessante: são as próprias empesas a dar guidelines sobre a entrevista. É uma forma de aliviar a ansiedade.
E isto porque nós, recrutadores, não queremos que as pessoas se saiam mal. O que queremos é extrair o melhor das pessoas.
O principal conselho que costumo dar é: “fazer perguntas às quais conseguimos medir a resposta”.

AG: Que perguntas são essas?
AC: Não interessa fazer uma pergunta da moda, como perguntar o animal com que o candidato se identifica ou a personagem da Disney de que mais gosta, pois isso não permite fazer um assessment da resposta. É mais importante estudar bem a vaga, estudar o candidato, o que ajudará a formular questões personalizadas. Isso é bom porque ajuda a transparecer uma resposta mais genuína. Conhecemos o verdadeiro candidato. 

 

 

“Personalizar as perguntas ajuda a transparecer uma resposta mais genuína. E muitas vezes é o lado pessoal do candidato que mais importa, a sua forma de se relacionar com os outros.”

4ª dica: o onboarding é vital para recrutar os melhores!

AG: Falas no workshop na “Arte de Bem Receber”, ou seja, o onboarding. Que arte é esta?
AC:
O tema está estudado e a maioria do turnover (saídas voluntárias dos trabalhadores) ocorre nos primeiros meses, no máximo, no primeiro ano. E isso deve-se muito a processos de onboarding mal estruturados: falta de acompanhamento, equipas que não são preparadas com um Plano de Formação… Por isso é que este workshop até tem esta pequena piada, esta brincadeira no título, pois muitas vezes não fazer um bom acolhimento, um bom onboarding, é estragar tudo no final.

Já conhece o nosso Workshop exclusivo?

Foi a pensar em todos estes desafios que preparámos com o António Cunha um workshop prático em recrutamento e seleção. Com base na sua experiência, o formador procurará conhecer os desafios de 10 participantes e dar-lhes novas ideias para aplicarem já no seu dia-a-dia.

E partilhará também os erros cometidos ao longo da sua carreira, as lições que poderão ajudar outros profissionais a recrutarem os melhores… sem estragar tudo no final!

Inscreva-se já aqui! Contamos consigo?

Quer mais dicas? Oiça a entrevista completa em podcast!

António Cunha esteve no Estratégias & Negócios, o podcast da ESTRATEGOR, onde partilhou algumas das dicas vitais para recrutar os melhores talentos. Serão alguns dos temas que dará a conhecer no seu workshop, mas há muito mais para descobrir!

Oiça aqui a entrevista completa!

Fale connosco para mais informações!

Entrevista com a formadora Carla Afonso:  “Precisamos de uma atitude de aprendizagem contínua”

Entrevista com a formadora Carla Afonso: “Precisamos de uma atitude de aprendizagem contínua”

Já pensou nas competências essenciais de hoje e naquelas que considerávamos fundamentais há uns anos? É verdade, o mundo do trabalho mudou. Um bom currículo já não é aquele repleto de competências técnicas.

Numa empresa empenhada em construir o futuro, são as soft skills que potenciam as competências técnicas, já que estabelecem a base para o relacionamento pessoal e interpessoal.

Mas será que estamos a dar a devida atenção a estas competências? E será que elas nos podem ajudar na adaptação a um mundo onde todos os dias há novidades, desafios e oportunidades?

Nesta segunda parte da entrevista com a formadora, Carla Afonso [link para primeira parte], falamos de soft skills. Mas também de futuro. Afinal, os dois conceitos andam muito ligados. Quer saber mais?

Entrevista – Parte 2

AG: Hoje em dia já não basta ter um bom currículo, repleto de competências técnicas (ou hard skills). As soft skills – uma área que a Carla conhece bem – são cada vez mais importantes na hora de contratar. Que competências são estas?

CA: As soft skills são fundamentais para a produtividade. São elas que potenciam as pessoas com boas competências técnicas. Não quero subvalorizar as competências técnicas, mas a questão é que não trabalhamos sozinhos. Estamos numa organização, rodeados de personalidades e formas de estar diferentes.

Temas como a gestão emocional numa equipa de trabalho, aumento da resiliência, gestão de stress, motivação… Como é que eu dou feedback? Como é que o recebo? Como comunicar? São coisas intangíveis, mas são pilares do funcionamento relacional e interpessoal que, depois, tornam possível a aplicação das competências técnicas no dia-a-dia.

É por isso que as soft skills têm um papel importantíssimo naquilo que é o trabalho da organização. E, para mim, que trabalho especificamente nessa área, é fascinante ver a transformação nas pessoas, bem como os resultados a muito curto-prazo.

Não é só uma questão de produtividade, mas também de satisfação e de retenção de talentos.

Carla Afonso

AG: Quer isso dizer que as empresas são feitas de pessoas que se conhecem bem a si mesmas, assim como àqueles com quem trabalham?

CA: Absolutamente. As empresas são feitas de pessoas e quanto melhor elas se sentirem, quanto maior for a conexão e confiança, melhor será a cooperação.

Não é só uma questão de produtividade, é uma questão de satisfação, que sai reforçada, e de retenção de talentos, porque não retê-los acarreta custos elevadíssimos. O que depois também se reflete nos índices de produtividade.

AG: Falemos de outro conceito muito atual, o reskilling, esta ideia de que as pessoas devem fazer formação em várias áreas ao longo da sua vida. Como é que nos podemos preparar para esta inevitabilidade?

CA: Acho que ajuda muito se tivermos um kaizen pessoal. O mundo está em rapidíssima transformação, seja o mercado de trabalho, seja a economia ou a política. Já não há empregos para toda a vida. As pessoas querem desafio, novidade e crescimento. Para sobrevivermos, temos de nos adaptar. E, para nos adaptarmos, precisamos de uma atitude de aprendizagem contínua. Por isso falo de kaizen pessoal.

Isto abre-nos outras perspetivas, permite-nos ter competências variáveis, sermos mais polivalentes, mais diferenciadores e até mais apetecíveis para o mercado de trabalho.

Este reskilling veio para ficar e acho até que se vai acentuar. Vão sobreviver e florescer as pessoas que estiverem disponíveis para se superarem, para atuarem fora da sua zona de conforto e encontrarem outras competências, melhorarem as que já têm e interligarem as duas.

Já ouviu o nosso podcast?

Oiça aqui a entrevista completa com a nossa formadora, Carla Afonso.

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Entrevista com a formadora Carla Afonso: “A Formação deve ter sempre um caráter de aplicabilidade direta”

Entrevista com a formadora Carla Afonso: “A Formação deve ter sempre um caráter de aplicabilidade direta”

Será a Formação um investimento no futuro ou uma resposta aos desafios que já enfrentamos hoje? Quando se fala em competitividade e produtividade, a Formação é frequentemente apontada com um fator crítico de sucesso. Mas pode o seu impacto ir além disso?

Para Carla Afonso, formadora na Academia GROW, há muito dedicada ao desenvolvimento pessoal e nossa entrevistada no mais recente episódio do podcast, Estratégias & Negócios, a resposta é clara: “é fascinante ver a transformação que a Formação traz às pessoas, bem como os resultados a muito curto-prazo”.

Mas de que transformação estamos a falar, afinal? E que resultados são esses? Se quer conhecer as respostas a estas questões, então vai querer ler a primeira parte da nossa entrevista com Carla Afonso, também disponível em podcast! Vamos a isso?

Entrevista – Parte 1

Academia GROW (AG): Começou a dar Formação em empresas há 18 anos. À luz da sua experiência no terreno, como é que as empresas encaravam a Formação quando iniciou este percurso e como é que ela é vista hoje?

Carla Afonso (CA): Salvo honrosas exceções, aconteceu-me muitas vezes ter pessoas em sala a fazer formação em áreas para as quais não estavam motivadas nem sentiam que as poderiam aplicar no seu dia-a-dia.

Sinto que isso tem mudado para melhor em muitos aspetos. A Formação passou a ser mais específica para as necessidades. A seleção dos temas e dos participantes passou a ser mais cuidadosa. E sinto que as pessoas, na sua maioria, chegam com vontade de aprender novas competências.

Se, há uns anos, era uma imposição, passou a ser considerada uma ferramenta de valorização pessoal, um investimento feito nas pessoas. E isso faz toda a diferença, quer nos resultados, quer na forma como as pessoas estão em sala e se interligam.

“As pessoas ganham com a Formação novos padrões de funcionamento e uma sensação de pertença.”

AG: Uma das mudanças a que assistimos foi de âmbito legal, em que as empresas passaram a ter de proporcionar um mínimo de horas de Formação por ano. Tratando-se de um investimento, como a Carla destacou, que vantagens pode a Formação trazer?

CA: Imensas! Acho que a Formação de adultos deve ter sempre um caráter de aplicabilidade direta nos seus contextos, criando desde logo a sensação de que sairão reforçados com mais competências, habilidades e conhecimentos. As pessoas ganham novos padrões de funcionamento pessoal e coletivo e, além disso, uma sensação de pertença, um vínculo.

Outra coisa que me tem acontecido – e vejo-o com enorme satisfação – é o sinal dado pela própria chefia quando vem abrir um curso, dando um sinal claro “à navegação” de que aquelas horas de formação são importantes e são para aproveitar.

AG: Um estudo recente da Fundação José Neves diz que a Formação pode aumentar a produtividade das empresas em 5%. No entanto, apenas 16% das empresas segue esta estratégia. O que está a faltar, na sua opinião, para aumentar este número?

CA: Chefias mais tradicionais podem não estar ainda suficientemente sensibilizadas para a importância de dotarem os seus colaboradores destas ferramentas que, em última análise, permitirão agilizar processos, melhorar a comunicação interna ou o relacionamento interpessoal.

Uma organização que queira ser longeva e saudável do ponto de vista do seu ambiente de trabalho, adere de uma forma cada vez mais consistente e proativa a ações de Formação.

Depois, há uma maior vontade de trabalharmos em conjunto, com menor desperdício de tempo, melhor ambiente de trabalho, menor desgaste e maior prazer. Sim, porque é possível vermos o trabalho como um fator de prazer, sobretudo quando a Formação é entendida como uma ação de transformação. Estes processos demoram tempo, mas são consistentes.

“Uma organização que queira ser longeva e saudável adere de forma consistente e proativa a ações de Formação.”

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Atenta a estes desafios e para facilitar o cumprimento das 40 horas anuais de formação, a Academia GROW tem disponível um novo plano económico, 100% digital e sem complicações. Conheça-o aqui! [link para página GroWithUs]

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“O RGPD pode colocar as empresas à frente da concorrência”

“O RGPD pode colocar as empresas à frente da concorrência”

Já não é novidade: hoje o RGPD coloca mesmo as empresas à frente da concorrência. Quem o diz é Lúcia Marinho, Encarregada de Proteção de Dados (DPO) e especialista na implementação do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) nas empresas.

Com o ritmo acelerado da transformação digital e o cibercrime a aumentar, este é o momento certo para conversarmos com a formadora e percebermos melhor os desafios que as empresas enfrentam.

Vamos a isso?

 

Academia GROW: Além de pesadas coimas, o incumprimento do RGPD pode trazer sérias consequências para as empresas. Quais os perigos que estão em causa?

Lúcia Marinho (LM): Qualquer empresa trata informação sensível e confidencial relativa a dados pessoais de colaboradores, clientes ou fornecedores. A fuga dessa informação, não só é prejudicial para a empresa, como um “trunfo” para os seus concorrentes, que a podem usar em seu benefício.

Assim, falamos de vários perigos, nomeadamente:

  • Ataques cibernéticos;
  • Vulnerabilidade dos dados, principalmente se a empresa tiver colaboradores em teletrabalho, com redes domésticas pouco seguras;
  • Mais fragilidades com o trabalho em nuvem, já que temos vários dispositivos ligados em rede;
  • Vírus, worms e cavalos de Troia;
  • Hackers;
  • Spyware e software de propaganda invasiva;
  • Ataques de dia zero ou ataques de hora zero (ataques a falhas do sistema, que ainda são desconhecidas do usuário);
  • Roubo de dados ou intercetação dos mesmos em comunicações;
  • Ataques ao sistema informático;
  • Roubo de dados pessoais e identidade.

A segurança informática dá credibilidade às empresas. Mostra que a proteção de dados é uma preocupação de toda a organização e não apenas dos recursos técnicos.

GROW: E o que fazer perante esses perigos?

LM: A segurança da informação é um tema amplamente discutido, mas falta formação para que cada colaborador esteja sensibilizado para os riscos e tome consciência das responsabilidades. Hoje, uma empresa que adote metodologias de proteção de dados está a dar um passo para se diferenciar da concorrência. Por isso, é muito importante a implementação do RGPD e o cumprimento das práticas que reforçam a segurança dos dados.

 

GROW: Considera que o RGPD ainda não é plenamente compreendido quanto às suas vantagens?

LM: O RGPD pode colocar a empresa um passo à frente da concorrência. Mais do que deveres e coimas, deve ser visto como uma oportunidade para as empresas reverem as suas estruturas e processos, tornando-se mais eficientes.

Além de criar oportunidades de negócio, o RGPD impulsiona a internacionalização, promove o nível de confiança dos clientes e fortalece a relação com os stakeholders. Como? Mostrando uma empresa capaz de tratar qualquer dado de forma segura e de envolver todos os departamentos na segurança da informação.

Ou seja, a competitividade das empresas também passa pela segurança informática, por mostrarem que a proteção de dados é uma preocupação de toda a organização e não apenas dos recursos técnicos. É isso que dá credibilidade à empresa.

GROW: O colaborador, do ponto de vista da segurança da informação, é o elo mais fraco das empresas?

LM: Não o é propositadamente, com intenção de prejudicar, mas por falta de informação ou por erro acidental. Os erros de funcionários são, de resto, a principal ameaça para a segurança dos dados, superando até ataques de hackers.

“Todos os colaboradores – e, em especial, aqueles que lidam com dados pessoais e informação sensível – devem tomar consciência dos comportamentos a ter.”

GROW: Mas, se a presença digital é essencial para a competitividade das empresas, quais as medidas prioritárias a tomar?

LM: A transformação digital, embora vantajosa para as empresas, deve fazer-se acompanhar pela implementação de um sistema de proteção de dados, por medidas internas de salvaguardada da informação, que vão desde as políticas de proteção de dados pessoais à gestão dos recursos humanos.

E convém lembrar que as fragilidades não passam só pela estrutura da rede ou pelos backups.

A sensibilização e a formação são a forma mais eficaz de evitar o comprometimento de dados e as fugas de informação. Da administração aos quadros técnicos, todos os colaboradores – e, em especial, aqueles que lidam com dados pessoais e informação sensível – devem tomar consciência dos comportamentos a ter. Este é um passo decisivo para as empresas se colocarem à frente das ameaças da transformação digital e da concorrência. Quanto mais cedo as organizações cumprirem o RGPD, maior será a sua vantagem competitiva.

“Se a segurança informática tem um custo, o desconhecimento das regras e o seu incumprimento tem um custo ainda maior.”

GROW: A Eng.ª Lúcia Marinho dá às empresas, através da Academia GROW formações na área da Segurança Informática para Utilizadores. Que vantagens destaca destes cursos?

LM: A globalização e a rápida evolução tecnológica trouxeram novos desafios no que diz respeito à proteção de Dados Pessoais, pois a quantidade de informação pessoal partilhada pelos cidadãos não para de aumentar.

Mas as ameaças cibernéticas são ainda mais perigosas para as empresas sem colaboradores formados e informados. Do escritório ao chão de fábrica, todos devem saber quais as condutas de segurança de dados a adotar e quais os direitos que têm enquanto titulares de dados pessoais.

Se é verdade que a segurança informática tem um custo, o desconhecimento das regras e o seu incumprimento tem um custo ainda maior.

 

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