Se já viu o filme, Office Space, de 1999, recorda-se da forma como o protagonista lida com as consequências do seu esgotamento físico e mental. Se não viu, é um bom ponto de partida para perceber esta doença. Sim, leu bem: doença. Mas já lá vamos.
Peter Gibbons, o protagonista, é forçado a trabalhar noite adentro e aos fins-de-semana. Para ele, todos os dias são os piores dias da sua vida. Então, desiste. Objetivos e horários não importam mais. A aparência também não. Nem a namorada nem os colegas sabem lidar com a sua falta de motivação. E esta apatia, há 20 anos, mudou a forma como encaramos o mercado de trabalho.
Sentirmo-nos exaustos é normal. Mas e quando todos os dias são dias de ansiedade? E quando desistimos do trabalho e de nós próprios, como fez o protagonista de Office Space? Nesse caso, podemos estar perante os sinais de um burnout.
Mais do que um problema, é uma doença
O esgotamento é um problema real, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde como doença. E está longe de ser raro: um estudo de âmbito europeu revelou que, em 2020, 54% dos portugueses tiveram ou estiveram no limiar do burnout. Desses, 65% eram mulheres.
A pressão, o excesso de trabalho em casa e no escritório ou o empenho sem contrapartidas são, frequentemente, os principais catalisadores. Mas há sinais mais subtis que, ainda assim, não deve ignorar:
- Absentismo, exaustão ou perda de produtividade;
- Dificuldade de em se concentrar, dormir ou dores musculares;
- Ausência de vínculo emocional com o trabalho ou colegas;
- Contentar-se com o mínimo, em vez de procurar fazer melhor.
Prevenir e não desistir
É nas empresas que a prevenção começa. Uma boa liderança pode identificar sinais de alerta e prevenir situações graves.
Quão bom é percebermos que as nossas dúvidas são ouvidas? Quão bom é sentirmo-nos incentivados e vermos o esforço reconhecido? Se concorda, então, procure aplicar estas estratégias:
1) Premiar o mérito, valorizando o empenho ou melhorando o conforto do escritório e o bem-estar de todos;
2) Ações de teambuilding, promovendo o espírito de equipa e o bem-estar;
3) Definir onde o trabalho acaba e a casa começa;
4) Reservar tempo para si e para os outros;
5) Praticar atividade física, pois ajuda a libertar a tensão e a definir objetivos;
6) Não desistir, avaliando o que está a faltar e o que deve mudar.
A Formação pode ajudar!
Parece contraditório, mas desenvolver novas competências ajuda a evitar o burnout. Sim, a Formação reforça capacidades e renova a motivação.
Pode aprender uma língua nova ou um novo programa de análise de dados. Mas pode também saber como gerir conflitos ou melhorar o equilíbrio emocional. Assim, sentir-se-á mais capaz para resistir à pressão e superar desafios.
Acima de tudo, não siga o exemplo de Peter Gibbons. Cada dia pode ser melhor que o anterior. E nós, na Academia GROW, cá estaremos para ajudar!
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