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“Conhecimento é a 1ª fase da formação em primeiros socorros, aplicá-lo é o seguinte”

“Conhecimento é a 1ª fase da formação em primeiros socorros, aplicá-lo é o seguinte”

É transversal a qualquer área, mas quando se trata de Primeiros Socorros há duas componentes que são fundamentais: conhecimento e ação. Para o nosso formador, Vítor Braga, uma formação em Primeiros Socorros não pode descurar estes pilares. Afinal, como o próprio diz, conhecimento é a 1ª fase da formação, saber aplicá-lo é o passo seguinte.

aqui demos a conhecer a experiência do nosso formador no domínio da emergência e prestação de auxílio, bem como a missão que guia cada ação de formação que leva às empresas e seus colaboradores.

Mas, hoje, vamos conhecer em detalhe o que implica uma formação em Primeiros Socorros. É que, na verdade, falamos de um momento que envolve:

      • Interação;
      • Avaliação;
      • Planeamento;
      • E decisão.

Vamos, então, falar do conhecimento em primeiros socorros e de como aplicá-lo nesta segunda parte da entrevista a Vítor Braga!

Academia GROW – Perante um acidente de trabalho, seja uma queimadura, queda ou outro, quais os primeiros cuidados que um socorrista deve adotar?

Vítor Braga – Primeiro, o socorrista deve ter uma atitude calma e segura, avaliar os riscos e perceber se tem condições de segurança para intervir junto da vítima. Se for o caso, aproxima-se da mesma, avalia a sua condição e presta o socorro adequado ao tipo de ocorrência que tem em mãos.

Sendo necessário, liga 112 para pedir um meio de socorro mais diferenciado e para encaminhar a vítima ao hospital.

AG – E o que fazer enquanto aguarda a chegada da equipa de bombeiros?

VB – Se fez o pedido, aguarda a chegada da equipa e faz toda a ponte de informação entre a vítima e as equipas dos bombeiros/INEM, colaborando com eles se for solicitado. É este o treino que fazemos nos cursos de primeiros socorros. Ter o conhecimento é a 1ª fase da formação, saber aplica-lo é o passo seguinte..

“O socorro à vítima é um momento de interação, avaliação, planeamento e decisão.”

AG – Nesses momentos de avaliação, socorro e eventual colaboração com socorristas profissionais, é preferível trabalhar em equipa ou pode a ação individual trazer resultados mais rápidos e eficazes?

VB – O socorro à vítima é um momento de interação, avaliação, planeamento e decisão. É um momento onde se deve privilegiar o trabalho em equipa porque são vários aspetos a serem aplicados simultaneamente e podemos dividir tarefas se assim for necessário.

Sendo assim, o trabalho em equipa pode trazer mais benefícios ao socorro do que o trabalho individual propriamente dito.

 

AG – Há alguma circunstância em que isso não seja aconselhável?

VB – Em equipa, podemos articular vários aspetos ao mesmo tempo sem comprometer o socorro à vítima. Mas é de realçar que esta “equipa”, para funcionar, deve estar munida de um nível básico de conhecimento. Caso isso não seja possível, privilegiamos o socorro apenas pela pessoa qualificada no local.

 

AG – Outra ação abordada na formação em Primeiros Socorros é a chamada para o 112. Quais as informações fundamentais para agilizarmos a resposta?

VB – As informações fundamentais para uma resposta rápida e eficaz são:

      • A localização exata (morada) e sempre que possível, com indicação de pontos de referência,
      • O número de telefone do qual estamos a ligar;
      • O número de vítimas, o sexo e a idade aparente das pessoas a necessitar de socorro;

O tipo de situação que temos (doença, acidente, parto, etc.), o que vemos, as queixas principais, o que observamos e o que sabemos fazer (“Tenho formação de primeiros socorros e sei fazer, por exemplo, Suporte Básico de Vida).

“Conhecimento das técnicas de preservação da vida é fundamental para a correta abordagem à vítima”

AG – Numa empresa, quais as qualidades que deve ter alguém formado em primeiros socorros?

VB Ser calmo e seguro para lidar com toda a situação que tem em mãos de uma forma correta. Ter autoconfiança e conhecimento, conhecimento básico, mas amplo de primeiros socorros, conhecimento das técnicas de preservação da vida é fundamental para a correta abordagem à vítima.

Também senso de urgência e facilidade na tomada de decisões, ou seja, conseguir compreender de forma rápida o que é mais urgente numa situação de emergência onde muitas vezes, não há tempo para dúvidas. É preciso que o socorrista tenha noção das suas ações e que possa efetuá-las de maneira assertiva.

 

AG – E ao nível da atuação?

VB – Conhecer e respeitar seus limites. É muito importante que o socorrista tenha plena noção dos seus limites e não os ultrapasse. O socorrista deve atuar com a intenção de manter a vítima viva e estável até que as equipas de emergência cheguem, não ultrapassando esse limite. Ser eficaz, ou seja, ir direto ao ponto é muito importante na atuação do socorrista. Por isso, é fundamental que já na primeira abordagem ele procure informar-se sobre a situação completa, entendendo o que aconteceu e quais as medidas a tomar.

 

AG – Mas, perante uma situação de emergência, na rua ou no local de trabalho, diferentes pessoas reagem de modo diferente…

VB – É verdade que as pessoas reagem de forma diferente às situações de emergência. Nem todas têm a capacidade de gerir o stress da melhor forma. Mas o treino e a casuística em lidar com este tipo de situações é que nos vão dar o traquejo e a calma necessária para abordar adequadamente cada situação. Por isso, na minha análise, a formação tem que incidir também no treino, na prática, na criação de cenários, criar obstáculos, preparar o socorrista para controlar emoções, gerir cenários, gerir pessoas…

“A formação tem que incidir no treino, na prática, na criação de cenários”

AG – As suas formações em Primeiros Socorros envolvem também esse treino?

VB – As formações que habitualmente ministro têm uma componente direcionada precisamente a esta gestão de cenários e gestão de stress. Assim, todo o conhecimento absorvido pelo formando é posto em prática corretamente, para que este socorrista que estamos a formar seja parte integrante da solução e não mais um problema a gerir no local.

 

AG – E é possível treinar essa capacidade de gestão mesmo em formações com cargas horárias mais reduzidas?

VB – É obvio que nem sempre conseguimos situações de treino ideais porque temos formações com cargas horárias diferentes, algumas mais curtas e temos que ajustar a abordagem dos conteúdos teóricos à prática. Mas sem dúvida que, mesmo com estas formações curtas, os formandos aprendem a gerir e a controlar emoções e reações, conseguindo pôr em prática todos os conteúdos abordados na formação.

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Primeiros Socorros: “Conhecimento para intervir é conhecimento para prevenir”

Primeiros Socorros: “Conhecimento para intervir é conhecimento para prevenir”

Há algo que Vítor Braga faz questão de deixar claro nas suas formações de Primeiros Socorros: “conhecimento para intervir é conhecimento para prevenir”. Este é, na verdade, o lema que o nosso formador leva às empresas que visita, guiado pela missão de posicionar os Primeiros Socorros como um dos pilares fundamentais do sucesso.

Afinal, falar de segurança no trabalho é mais do que apenas prevenir acidentes. É também uma forma de nos dotarmos de ferramentas para o dia-a-dia e, no caso das empresas, garantir a segurança, motivação e produtividade.

Vítor Braga combina todas estas componentes nas suas formações, mas também no seu dia-a-dia. Aliando a vocação de formador com a atividade enquanto Técnico de Emergência Pré-Hospitalar, conta com mais de 18 anos de experiência em emergência e procura levar às empresas conhecimento prático para intervir e prevenir. Conhecimento esse que, por sua vez, se transformará em segurança e satisfação.

Sobre isso falaremos, porém, na segunda parte desta entrevista. Para já, vamos conhecer melhor o nosso formador em Primeiros Socorros, Vítor Braga!

Academia Grow – Quando nasce a paixão pela emergência e prestação de auxílio?

Vítor Braga – A paixão pela emergência surgiu em 2002, quando ingressei num corpo de bombeiros com o objetivo de ministrar a componente de treino físico nas escolas de aspirantes a bombeiros. Como a minha formação base é desporto e educação física e havia uma lacuna grande de formação nessa área nos bombeiros, foi-me feito o convite e aceitei.

Logo nesse ano, decidi fazer a minha primeira formação na área da saúde e primeiros socorros, com um curso de 8 horas de suporte básico de Vida.

AG – E quando é que se deu o click para fazer da emergência o seu futuro?

VB – Posso dizer que esse curso foi o “click” que me levou a aprofundar uma área que tanto me fascina. A partir daí foi sempre a tentar saber mais, com muitas formações, em 2006 ingressei numa escola de estagiários (aspirantes) a bombeiro e fiz cerca de 200h de formações (muitas delas direcionadas à emergência pré-hospitalar).

Em 2008 e já com a certeza que queria fazer da emergência o meu percurso profissional, concorri ao INEM, onde permaneço até hoje como Técnico de Emergência Pré-Hospitalar. São mais de 18 anos de experiência na área da emergência pré-hospitalar e milhares de horas de formação adquirida e administrada.

“O conhecimento básico de primeiros socorros devia ser inerente ao conhecimento base de qualquer cidadão.”

AG – Foi aí que nasceu a vocação pelo ensino e pela partilha dos conhecimentos que foi adquirindo?

VB – Juntamente com a minha vontade em aprender a socorrer nasceu a minha outra paixão: ensinar. Comecei a dar formação em 2009, começando pela formação nos bombeiros, passando depois por formação nas escolas, em cursos CEF e EFA. Atualmente, colaboro com diversas empresas de formação na área dos primeiros socorros, técnicas de socorrismo, suporte básico de vida e suporte básico de vida com DAE (Desfibrilhador Automático Externo). E sou também formador interno do INEM nas valências de Suporte Básico de Vida com DAE.

 

AG – O facto de não trabalharmos sozinhos, seja num escritório ou numa fábrica, torna a formação em Primeiros Socorros mais importante?

VB – Na minha opinião o conhecimento básico de primeiros socorros devia ser inerente ao conhecimento base de qualquer cidadão.

 

AG – Mas qual a importância de se dotar os trabalhadores de conhecimentos em primeiros socorros?

VB – Numa empresa que opera essencialmente em escritório ou numa indústria, existem sempre riscos inerentes à atividade em questão. Atualmente, as empresas dispõem de planeamentos de segurança e têm protocolos a seguir em caso de acidentes… Por isso mesmo é importante formar os colaboradores, dotá-los de conhecimentos teóricos e técnicos, as chamadas “skills”. Serão essas skills que lhes permitirão efetuar o primeiro socorro, o qual é fundamental e, muitas vezes, determinante para a vida da vítima até à chegada dos meios de socorro diferenciados.

 

AG – São os tais “pequenos grandes” gestos que podem fazer a diferença…

VB – São estes “pequenos” gestos que salvam vidas, são estes gestos que tentamos e queremos transmitir aos formandos, tornando-os elementos fundamentais e decisivos na prestação dos primeiros cuidados à vítima.

“Cabe-nos a nós, formadores e empresas de formação, mostrar a importância dos Primeiros Socorros como um pilar fundamental para o crescimento das empresas”

AG – E é uma formação que deve se aplica somente aos trabalhadores?

VB – Este conhecimento deve ser inerente não só ao colaborador, que opera na linha principal de uma indústria, mas também ao administrativo que trabalha no escritório. Isto porque, a qualquer momento, alguém ao nosso lado pode precisar de ajuda. Como eu costumo frisar na formação: “Quando menos esperamos o inesperado acontece”.

 

AG – Estão as empresas hoje mais conscientes da importância de se conhecerem práticas de primeiros socorros? Ou ainda há caminho a fazer?

VB – Sim, penso que atualmente as empresas estão mais conscientes da importância de dotar os seus colaboradores de conhecimento prático de primeiros socorros. Devido ao planeamento obrigatório de segurança e à fiscalização cada vez mais “apertada”, surge também a necessidade de se criarem equipas preparadas para atuarem nessas situações.

Contudo creio que existe ainda muito trabalho a fazer nesta área. Existe muito aquela mentalidade: “Os acidentes só acontecem aos outros, na nossa empresa fazemos tudo com cuidado e não corremos riscos”.

 

AG – Qual o papel que a formação em Primeiros Socorros pode ter no crescimento das empresas?

VB – Na minha perspetiva, cabe-nos a nós, formadores e empresas de formação, mostrar a importância dos Primeiros Socorros como um pilar fundamental para o crescimento das empresas.

Colaboradores preparados para atuar são colaboradores motivados, são colaboradores que vão moldar o pilar da segurança e tornar a empresa sólida nessa área. Até porque, ao dotarmos o colaborador de conhecimento, não só o ajudamos a intervir como também a prevenir… É algo que deixo sempre claro nas minhas formações: “Conhecimento para intervir é conhecimento para prevenir”.

“Colaboradores preparados para atuar são colaboradores motivados”

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4 passos básicos de Primeiros Socorros

4 passos básicos de Primeiros Socorros

São a primeira ajuda a prestar antes da chegada da equipa médica. Falamos, é claro, de Primeiros Socorros, uma resposta rápida, baseada em técnicas simples, essencial em contexto de trabalho e que pode fazer a diferença numa situação de emergência. Por isso mesmo, hoje falaremos dos 4 passos básicos de Primeiros Socorros. Se ainda não os conhece nem os seus colaboradores sabem como aplicá-los, este artigo é para si.

1) Garantir a segurança

A primeira tarefa de um socorrista passa por avaliar as condições de segurança (sim, leu bem: a sua segurança e a dos outros). Assim, comece por identificar potenciais perigos que agravem a situação ou coloquem em risco a sua própria vida.

Por exemplo, numa situação de trânsito intenso ou num incêndio, se o socorrista considerar que não estará seguro, deve afastar-se e, sem mais delongas, contatar o número de emergência: 112.

 

2) Examinar a vítima

Depois de garantida a sua segurança, aproxime-se da vítima e confirme se esta está consciente. Pode abanar, com cuidado, os ombros, perguntar em voz alta “Está bem” e, caso obtenha resposta, explicar-lhe o que está a fazer.

Faça, de seguida, um exame rápido para confirmar se a vítima respira normalmente:

    • O tórax move-se?
    • Ouve sons de ventilação?

Caso a vítima respire com normalidade, coloque-a em Posição lateral de segurança, evitando desta forma a obstrução das vias aéreas.

 

3) Dar o alerta

Ligue de imediato para o 112, o número de emergência utilizado em todos os países da União Europeia. Ora, aqui, eficácia é a palavra de ordem. Como tal, descreva sumariamente o que sabe do sucedido, indicando o local da ocorrência (com pontos de referência), a identificação da vítima, sexo, idade aproximada e uma breve descrição do estado.

Esta etapa, como vê, é vital. Por isso, procure executar todos os passos anteriores com precisão e rapidez, de modo a não atrasar o alerta mais do que o necessário. Por outro lado, se estiver acompanhado, pode delegar noutras pessoas o pedido de assistência, enquanto executa as restantes manobras.

4) Prestar os Primeiros Socorros

Já chamou a ajuda médica especializada? Então, pode finalmente prestar cuidados à vítima, de forma calma e controlada. O Suporte Básico de Vida é um conjunto de manobras que visam a manutenção da vida sem recurso a equipamento específico e, quanto mais cedo forem iniciadas, maior será a possibilidade de sucesso.

No entanto, caso não esteja seguro do que fazer ou não tenha formação em Primeiros Socorros, procure acalmar a vítima e garantir a sua segurança enquanto aguarda a chegada dos meios de socorro médico.

Formação em Primeiros Socorros:

Proteja-se a si e aos outros

Estes 4 passos básicos de Primeiros Socorros podem, na verdade, resumir-se em quatro princípios simples: estabelecer prioridades, alertar, estabilizar e, se possível, melhorar o estado da vítima. No entanto, o socorro vai além das técnicas, já que importa manter-se atualizado, ser bom observador, ter capacidade de improvisar e ser, sobretudo, perseverante.

Em formações de Primeiros Socorros, como aquelas que a Academia GROW dinamiza para as empresas, estas soft skills são tão trabalhadas quanto as manobras de socorro. Afinal, é a segurança e saúde no trabalho que estão em causa!

Por isso, se quer saber mais sobre Primeiros Socorros e os passos para ajudar outros, fale connosco!

5 dicas para cumprir a Lei de Segurança no Trabalho com formação!

5 dicas para cumprir a Lei de Segurança no Trabalho com formação!

Dos Primeiros Socorros à Prevenção e Combate a Incêndios, o regime jurídico de promoção da segurança e saúde visa garantir um ambiente de trabalho saudável e seguro para todos os intervenientes num determinado local de trabalho. Ora, uma vez que este diploma confere responsabilidades tanto a empregadores como a trabalhadores, hoje partilhamos consigo 5 dicas para cumprir a Lei de Segurança no Trabalho.

Falamos, mais concretamente, da Lei nº 102/2009 que, mais do que uma mera obrigação legal, é uma garantia de que todos dispõem de informação e formação sobre os riscos para a sua segurança e saúde, bem como as medidas de proteção aplicáveis.

Vamos então saber como pode a sua empresa cumprir a Lei de Segurança no Trabalho com formação!

1) Fornecer as informações e a formação necessárias!

Segundo a Lei nº 102/2009, sempre que confiadas tarefas a um trabalhador, cabe ao empregador fornecer as informações e a formação necessárias ao desenvolvimento da atividades em condições de segurança e saúde.

Por outras palavras, é ao empregador que cabe a responsabilidade de garantir as devidas condições dos locais de trabalho.

 

2) Dar formação adequada aos trabalhadores

À semelhança da primeira dica, esta destina-se também aos responsáveis das empresas, pois devem fornecer aos trabalhadores a formação adequada no domínio da segurança e saúde no trabalho. Naturalmente, esta obrigação deve respeitar o posto de trabalho e o nível de risco das atividades, mas é obrigatório assegurar formação permanente caso existam trabalhadores especificamente designados para atividades de segurança.

3) Formar para as principais medidas

Primeiros Socorros, Combate a Incêndios e Evacuação de Trabalhadores são as áreas prioritárias para formação, tendo em conta a dimensão da empresa e os riscos existentes. Assim, no sentido de cumprir a Lei de Segurança no Trabalho com formação, deve formar os trabalhadores responsáveis em número suficiente nestes três domínios.

De igual modo, também os trabalhadores são responsáveis por utilizarem corretamente os equipamentos, zelar pela sua segurança e saúde e participar na formação sobre Segurança e Saúde no Trabalho.

4) Definir a pessoa responsável pelas atividades de segurança

Nas empresas que empreguem no máximo nove trabalhadores e cuja atividade não seja de risco elevado, as medidas de segurança no trabalho podem ser exercidas diretamente pelo empregador. Mas tal só é possível se este possuir a formação adequada.

Em alternativa, os empregadores podem designar um ou mais trabalhadores, embora, uma vez mais, apenas se estes possuírem formação para tal.

 

5) Estar atento aos direitos e aos deveres

Para além de receberem toda a informação sobre os riscos existentes, os trabalhadores têm também o direito de serem informados quanto às medidas a adotar em caso de emergência e de se afastarem do seu posto caso exista um perigo iminente.

Quanto a deveres, nunca é demais lembrar que cabe ao empregado fornecer a formação adequada à sua equipa, nomeadamente nos domínios dos Primeiros Socorros, Combate a Incêndios e Evacuação. Também os trabalhadores devem cumprir as regras e instruções fornecidas e contribuir para a segurança e saúde de todos.

Cumprir a Lei de Segurança no Trabalho com Formação? Nós ajudamos

Se ainda não definiu o Plano de Formação da sua empresa para este ano, a Academia GROW pode ajudar! Até porque, a par da segurança, também a formação é uma obrigação legal, já que as empresas devem assegurar um mínimo de 40 horas anuais de formação aos seus colaboradores.

Por isso, fale connosco para desenhar um Plano de Formação à medida, que ajude a sua empresa a crescer, ao mesmo tempo que cumpre este regime de Segurança no Trabalho!

Whistleblowing: Já conhece a nova Lei?

Whistleblowing: Já conhece a nova Lei?

É a 20 de junho de 2022 que entra em vigor o novo regime geral de proteção de denunciantes ou, por outras palavras, a Lei nº 93/2021, de 20 de dezembro. Até lá, as empresas deverão garantir a sua conformidade, não apenas com o novo quadro legal, mas também com o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD).

A boa notícia, no entanto, é que a Academia GROW tem uma formação para apoiar as empresas na aplicação deste diploma. Mas, antes disso, vamos saber em que consiste, afinal, a Lei de whistleblowing!

A Lei nº 93/2021 é uma estratégia de prevenção da corrupção, transpondo para a realidade portuguesa a chamada Diretiva Whistleblower, uma norma de âmbito europeu relativa à proteção dos denunciantes de infrações. Assim, à luz do diploma, as organizações enquadráveis devem adotar canais de denúncia e medidas de proteção dos Whistleblowers.

E a que organizações se destina a nova Lei de Whistleblowing? A sua empresa será uma delas? E, se sim, o que deve fazer até junho deste ano? É isso que veremos de seguida!

Artigo 4º: A denúncia ou divulgação pública pode ter por objeto infrações cometidas, que estejam a ser cometidas ou cujo cometimento se possa razoavelmente prever, bem como tentativas de ocultação de infrações.

Promover a denúncia e evitar retaliações

Segundo a nova lei, “a pessoa singular que denuncie ou divulgue publicamente uma infração” é considerada um denunciante. Além de agir “de boa fé”, deve ter um fundamento sério e recorrer a canais de denúncia para revelar infrações que tenham sido cometidas ou venham a sê-lo.

Estes canais de denúncia devem ser implementados por:

  • Entidades privadas e públicas com 50 ou mais trabalhadores;
  • Entidades sujeitas a determinados atos da UE, entre os quais o da prevenção de branqueamento de capitais, independentemente do número de trabalhadores;
  • Municípios com 10.000 ou mais habitantes.

Artigo 11º: As entidades obrigadas notificam, no prazo de sete dias, o denunciante da receção da denúncia e informam-no, de forma clara e acessível, dos requisitos, autoridades competentes, e forma e admissibilidade da denúncia externa.

A violação do novo regime constitui uma contraordenação, com coimas que podem ascender a 250.000 euros nos casos muito graves, ou 125.000 quando não existam canais de denúncia internos. Todavia, mais do que uma série de regras, a Lei de Whistleblowing é uma nova forma de cultura e ética organizacional.

Garantir a conformidade da sua empresa? Nós ajudamos!

A pouco mais de dois meses da entrada em vigor da Lei nº93/2021, a Academia GROW, em parceria com a SEGI Consulting, está a dinamizar um curso para apoiar as empresas na implementação de todas as normas aplicáveis.

É já em maio que arranca esta formação de Whistleblowing e Canais de Denúncia – Compliance, em horário laboral e pós-laboral.

 Faça a sua inscrição aqui ou contate-nos para mais informações!

Lida com ambientes perigosos? Sabia que a formação é obrigatória?

Lida com ambientes perigosos? Sabia que a formação é obrigatória?

Líquidos inflamáveis, gases e poeiras combustíveis… Quando se trabalha com matérias-primas perigosas, tanto a vida dos trabalhadores como a integridade das instalações estão sujeitas a vários riscos. Nestes casos, mais do que uma obrigação legal, a formação é uma garantia de segurança.

É isso mesmo que diz a Diretiva ATEX, uma norma que obriga as empresas a tomarem todas as medidas necessárias para evitar a formação de atmosferas explosivas e a protegerem os colaboradores.

Mas que medidas são essas? E quais as regras obrigatórias? Vamos conhecê-las!

 

Diretiva ATEX: prevenção e controlo de atmosferas explosivas

Em locais de trabalho suscetíveis à formação de atmosferas explosivas, todos os profissionais estão obrigados a cumprir as normas do Decreto-lei nº 236/2003. Em caso de acidente, o seu incumprimento pode traduzir-se em contraordenações laborais e, claro, graves consequências para todos os envolvidos.

Este decreto nasce da diretiva comunitária 1999/92/CE, a célebre Diretiva ATEX. À luz da legislação, os empregadores são responsáveis por:

  • Estabelecer medidas de caráter técnico e organizativas, evitando a formação de atmosferas explosivas ou a propagação da explosão;
  • Elaborar um Manual de Proteção Contra Explosões, revisto anualmente ou sempre que hajam alterações no local de trabalho ou nos equipamentos;
  • Proporcionar formação aos trabalhadores que prestem serviço em áreas de risco.

Sim, isso mesmo: num ambiente propício à ocorrência de explosões, a formação é obrigatória para cada trabalhador se proteger a si mesmo e aos outros!

 

Trabalho em segurança

Pese embora a responsabilidade individual, é ao empregador que compete a responsabilidade de avaliar os riscos e promover as iniciativas enquadráveis.

Além disso, os locais de risco deverão ser sinalizados e as medidas a aplicar deverão corresponder ao potencial de risco mais elevado.

Assim, uma vez que as empresas devem proporcionar 40 horas anuais de formação aos seus colaboradores, porque não aproveitar esta oportunidade para garantir a segurança de todos?

 

Formar para prevenir

Quando está em causa a segurança e saúde, todos os cuidados são fundamentais para assegurar um trabalho sem incidentes.

Atenta às necessidades das empresas e aos seus imperativos legais, a Academia GROW sabe que a formação, mais do que uma obrigação, é uma garantia de segurança. E, a pensar em casos como seu, estamos a dinamizar o curso ATEX – Atmosferas Explosivas, com 20 horas de duração e em formato e-learning, para que possa aprender ao seu próprio ritmo!

Fale connosco para mais informações!

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