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“O RGPD pode colocar as empresas à frente da concorrência”

“O RGPD pode colocar as empresas à frente da concorrência”

Já não é novidade: hoje o RGPD coloca mesmo as empresas à frente da concorrência. Quem o diz é Lúcia Marinho, Encarregada de Proteção de Dados (DPO) e especialista na implementação do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) nas empresas.

Com o ritmo acelerado da transformação digital e o cibercrime a aumentar, este é o momento certo para conversarmos com a formadora e percebermos melhor os desafios que as empresas enfrentam.

Vamos a isso?

 

Academia GROW: Além de pesadas coimas, o incumprimento do RGPD pode trazer sérias consequências para as empresas. Quais os perigos que estão em causa?

Lúcia Marinho (LM): Qualquer empresa trata informação sensível e confidencial relativa a dados pessoais de colaboradores, clientes ou fornecedores. A fuga dessa informação, não só é prejudicial para a empresa, como um “trunfo” para os seus concorrentes, que a podem usar em seu benefício.

Assim, falamos de vários perigos, nomeadamente:

  • Ataques cibernéticos;
  • Vulnerabilidade dos dados, principalmente se a empresa tiver colaboradores em teletrabalho, com redes domésticas pouco seguras;
  • Mais fragilidades com o trabalho em nuvem, já que temos vários dispositivos ligados em rede;
  • Vírus, worms e cavalos de Troia;
  • Hackers;
  • Spyware e software de propaganda invasiva;
  • Ataques de dia zero ou ataques de hora zero (ataques a falhas do sistema, que ainda são desconhecidas do usuário);
  • Roubo de dados ou intercetação dos mesmos em comunicações;
  • Ataques ao sistema informático;
  • Roubo de dados pessoais e identidade.

A segurança informática dá credibilidade às empresas. Mostra que a proteção de dados é uma preocupação de toda a organização e não apenas dos recursos técnicos.

GROW: E o que fazer perante esses perigos?

LM: A segurança da informação é um tema amplamente discutido, mas falta formação para que cada colaborador esteja sensibilizado para os riscos e tome consciência das responsabilidades. Hoje, uma empresa que adote metodologias de proteção de dados está a dar um passo para se diferenciar da concorrência. Por isso, é muito importante a implementação do RGPD e o cumprimento das práticas que reforçam a segurança dos dados.

 

GROW: Considera que o RGPD ainda não é plenamente compreendido quanto às suas vantagens?

LM: O RGPD pode colocar a empresa um passo à frente da concorrência. Mais do que deveres e coimas, deve ser visto como uma oportunidade para as empresas reverem as suas estruturas e processos, tornando-se mais eficientes.

Além de criar oportunidades de negócio, o RGPD impulsiona a internacionalização, promove o nível de confiança dos clientes e fortalece a relação com os stakeholders. Como? Mostrando uma empresa capaz de tratar qualquer dado de forma segura e de envolver todos os departamentos na segurança da informação.

Ou seja, a competitividade das empresas também passa pela segurança informática, por mostrarem que a proteção de dados é uma preocupação de toda a organização e não apenas dos recursos técnicos. É isso que dá credibilidade à empresa.

GROW: O colaborador, do ponto de vista da segurança da informação, é o elo mais fraco das empresas?

LM: Não o é propositadamente, com intenção de prejudicar, mas por falta de informação ou por erro acidental. Os erros de funcionários são, de resto, a principal ameaça para a segurança dos dados, superando até ataques de hackers.

“Todos os colaboradores – e, em especial, aqueles que lidam com dados pessoais e informação sensível – devem tomar consciência dos comportamentos a ter.”

GROW: Mas, se a presença digital é essencial para a competitividade das empresas, quais as medidas prioritárias a tomar?

LM: A transformação digital, embora vantajosa para as empresas, deve fazer-se acompanhar pela implementação de um sistema de proteção de dados, por medidas internas de salvaguardada da informação, que vão desde as políticas de proteção de dados pessoais à gestão dos recursos humanos.

E convém lembrar que as fragilidades não passam só pela estrutura da rede ou pelos backups.

A sensibilização e a formação são a forma mais eficaz de evitar o comprometimento de dados e as fugas de informação. Da administração aos quadros técnicos, todos os colaboradores – e, em especial, aqueles que lidam com dados pessoais e informação sensível – devem tomar consciência dos comportamentos a ter. Este é um passo decisivo para as empresas se colocarem à frente das ameaças da transformação digital e da concorrência. Quanto mais cedo as organizações cumprirem o RGPD, maior será a sua vantagem competitiva.

“Se a segurança informática tem um custo, o desconhecimento das regras e o seu incumprimento tem um custo ainda maior.”

GROW: A Eng.ª Lúcia Marinho dá às empresas, através da Academia GROW formações na área da Segurança Informática para Utilizadores. Que vantagens destaca destes cursos?

LM: A globalização e a rápida evolução tecnológica trouxeram novos desafios no que diz respeito à proteção de Dados Pessoais, pois a quantidade de informação pessoal partilhada pelos cidadãos não para de aumentar.

Mas as ameaças cibernéticas são ainda mais perigosas para as empresas sem colaboradores formados e informados. Do escritório ao chão de fábrica, todos devem saber quais as condutas de segurança de dados a adotar e quais os direitos que têm enquanto titulares de dados pessoais.

Se é verdade que a segurança informática tem um custo, o desconhecimento das regras e o seu incumprimento tem um custo ainda maior.

 

Aposte na sua formação!

A Academia GROW tem cursos à medida das suas necessidades e dos objetivos da sua empresa, por isso, fale connosco para mais informações!

Segurança Informática: 5 conselhos para prevenir em vez de remediar

Segurança Informática: 5 conselhos para prevenir em vez de remediar

Já reparou como o início deste ano tem sido marcado pelo ataque informático a empresas e instituições de renome em Portugal? Da Vodafone aos Laboratórios Germano de Sousa, ou da Impresa ao site do Parlamento, o número de ciberataques tem aumentado consideravelmente.

Quanto? De acordo com o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), entre 2020 e 2021, os esquemas de phishing aumentaram 43% e, a infeção por malware, 12%. Mas há outros dados que merecem atenção:

Portugal ocupa o 31.º lugar dos países mais afetados por ransomware, num total de 101 países (S21sec).

Menos de 1% das empresas portuguesas têm seguros de proteção contra cibertaques (MDS).

Apenas 9% das empresas têm em vigor todas as práticas de segurança recomendadas para o teletrabalho.

E 26% diz não ter uma solução para detetar e impedir ataques de ransomware (Check Point Software Technologies).

A sua empresa trata informação digital sensível e confidencial? E guarda dados de parceiros, clientes e colaboradores? Então já se apercebeu como o risco é real. A questão não é, portanto, se será alvo de um ataque cibernético, mas, sim: quando é que vai acontecer e quão preparada está a minha empresa?

E agora? Já podemos dizer que este é o momento certo para pôr em marcha uma estratégia de cibersegurança? Então vamos a isso!

 

Como implementar uma boa estratégia de cibersegurança?

O primeiro mito a esclarecer é que a fórmula mágica para salvaguardar os riscos cibernéticos a 100% não existe. Em vez disso, prevenção e formação são a sua melhor estratégia.

Não basta, então, cumprir o Regulamento Geral da Proteção de Dados. Para além das recomendações do RGPD, procure ser proativo e implementar uma filosofia de privacy by design.

Neste contexto, o jornal ECO e os especialistas da empresa de segurança, S21sec, definiram uma série de recomendações para qualquer empresário aplicar de imediato. Vamos conhecê-las?

 

1) Restringir as permissões ao estritamente necessário

Porque, atualmente, muitas empresas trabalham em ambientes digitais, cada colaborador só deve ter as permissões necessárias para o trabalho a executar. Com isso, irá limitar o alcance de um eventual ataque cibernético.

 

2) Usar a autenticação em dois passos

A autenticação multifator deve ser uma medida obrigatória. Como funciona? Com um nome de utilizador e uma senha, que seja extensa e combine letras, números e símbolos; e, num segundo nível, um código via SMS ou aplicação própria.

 

3) Não misturar assuntos profissionais com pessoais

Sistemas operativos obsoletos? Substitua-os. Atualizações por fazer? Execute-as já. Mas, acima de tudo, não use o computador profissional para tratar de assuntos pessoais. Em uníssono, isto vai facilitar – e muito – a sua vida!

 

4) Evite redes públicas de Wi-fi

Desconfie sempre de redes abertas, mesmo em aeroportos ou centros comerciais. Contudo, se tiver mesmo de ser, é recomendável adotar uma VPN, evitando assim que o seu tráfego online e identidade sejam intercetados por terceiros.

 

5) Faça backups regulares

Seja em suporte físico ou na cloud, é fundamental possuir cópias de segurança de todos os dados. Mas não se esqueça de testar essas cópias, preparando um plano de recuperação em caso de ataque.

 

A segurança informática começa consigo!

Do ponto de vista da segurança, as pessoas são o elo mais fraco das empresas. Mas vamos à boa notícia: a Academia GROW pode ajudar a sua empresa a estar mais segura e protegida no mundo cibernético.

Com o curso de Segurança Informática para Utilizadores, sob a orientação de uma formadora especialista em Proteção de Dados, aprenderá a identificar tanto os riscos como as boas práticas a adotar online. O objetivo? Tornar-se um elemento ativo na segurança digital da sua informação.

Fale connosco e proteja os dados da sua empresa!

A sua informação está segura? Tem a certeza?

A sua informação está segura? Tem a certeza?

Como diz o célebre axioma da banda desenhada, “grande poder exige grande responsabilidade” – principalmente, quando a maior parte das nossas informações são armazenadas digitalmente.

A segurança informática é uma preocupação para si? Ainda não implementou o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) na sua empresa? Sabe se cumpre todas as regras? Então, temos uma solução: dois Workshops gratuitos, organizados pela ESTRATEGOR e Academia GROW, que ajudarão a sua empresa a estar mais segura e a cumprir a lei.

Orientadas por Lúcia Marinho, licenciada em Engenharia e Gestão Industrial e Encarregada Certificada de Proteção de Dados, as sessões serão online e decorrerão nos próximos dias 25 de novembro e 6 de dezembro.

 

Faça a sua inscrição aqui e saiba como minimizar o risco.

 

Proteção de dados: evitar riscos… e multas!

Desde que entrou em vigor, parece que não ouvimos falar noutra coisa: dados, segurança informática, ciberataques… Mas será que o RGPD é mesmo importante?

79%: eis em quanto aumentou o número de ciberataques em Portugal, no ano passado, segundo o Centro Nacional de Cibersegurança. Os principais alvos? Cidadãos em geral e, logo a seguir, PME’s. Em caso de incumprimento das normas, as coimas podem ascender a 4% da faturação anual global ou €20.000.000.

Portanto, sem dúvida que é importante! Afinal, qualquer empresa armazena e gere informações de clientes, parceiros e colaboradores.

 

PME ou grande empresa, o RGPD é para todos

Se presta serviços, comercializa produtos, envia newsletters aos seus clientes ou sabe informações dos seus colaboradores, então tem uma grande responsabilidade: proteger esses dados sempre que identifiquem pessoas singulares (como o nome num endereço de email ou um contato telefónico).

A nomeação de um Encarregado de Proteção de Dados (DPO), que sensibilize a equipa e vigie o cumprimento das normas, dependerá de cada caso e da dimensão da organização. Por isso, não sendo uma figura obrigatória, deve pelo menos preparar os seus colaboradores para serem agentes ativos de segurança.

 

Formar para confiar!

Porque as pessoas são o elemento vulnerável desta equação, é importante que toda a equipa conheça as regras e saiba como aplicá-las. Se partilha desta visão, conheça o curso da Academia GROW sobre Segurança Informática para Utilizadores.

Contudo, a proteção de dados é mais do que uma obrigação. Implementar um sistema de proteção de dados na empresa é o mesmo que adotar uma norma de qualidade, como a ISO 9001: obriga a várias regras, mas reforça a confiança de parceiros e clientes.

Assim, da próxima vez que lhe perguntarem se os dados da sua empresa estão seguros, a resposta será um resoluto “sim”. Vamos a isso? Fale connosco para mais informações!

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